Agrocombutíveis – Geração e
Administração da Matriz Energética Sustentável
A
preocupação com os impactos ambientais por parte de vários segmentos da
sociedade civil tem razão em estar preocupada. A falta de uma política pública
definindo as áreas do campo que são produtoras de alimentos e as que são produtoras
de agrocombustível levanta uma dúvida, a
migração de áreas produtoras de alimentos para oleaginosas voltadas para a
industrialização de novas matrizes energéticas.
Sabemos
que a agroindústria irá abrir no campo unidades de processamento para a extração
de óleo biocombustível, este processo será bem recebido por prefeituras locais,
pois as ofertas de empregos, pequenas e médias empresas que são satélites das
agroindústrias irão abrir novas unidades, o comércio vai se expandir e com tudo
isso novas frentes urbanas serão criadas. O problema é impacto ambiental de
todo este processo. Na indústria a geração de fumaças e resíduos sólidos e líquidos.
Onde serão armazenados? Como serão tratados? Quem vai fiscalizar? E o
tratamento de esgoto, quem fará? Sabemos que todo esse processo, do campo até a
cidade consome água, de onde ela será retirada?
O
país terá que repensar como implantar esta modalidade de matriz energética,
pois existem áreas próprias para plantio e transformação das oleaginosas em
combustível. Dentro deste contexto só existe um critério, planejamento de áreas sustentáveis para este fim, o problema são
agentes do governo que nada entendem sobre o assunto, ou que sofram e não
declinem do apelo corruptivo e a ferocidade do capital nacional e estrangeiro.
Segue reportagem do Globo Rural sobre o tema mostrando impasses no agronegócio da soja:
Foto do texto: Sul de Goiás.
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