segunda-feira, 10 de setembro de 2012

PRODUÇÃO TEXTUAL - AQUECIMENTO GLOBAL( INDIVIDUAL)


O aquecimento global é a conseqüência direta da falta de respeito e consciência com o meio ambiente. Começa pelo desmatamento de florestas, emissão de poluentes em nossa atmosfera, gerando uma massa cinzenta que impede o mecanismo natural da renovação do ar respirável, evaporação, condensação e precipitação.
O homem é o principal vetor na desordenação desse equilíbrio ambiental, em razão da qual a temperatura da Terra está aumentando consideravelmente, causando o degelo de grandes massas glaciais, o que gera um calor gradativo no meio ambiente,mudando a temperatura média e as condições de vida das águas oceânicas, gerando anomalias incomensuráveis e até catastróficas como temos presenciado nesses últimos anos, como :grandes enchentes, tsunamis, ciclones, maremotos, secas, desmoronamentos e perdas humanas.
Se o homem não atentar para a sua responsabilidade em não poluir e destruir o meio ambiente, estaremos fadados a uma situação de CAOS bem próximo.

Genésia Tanaka Maduro

 http://youtu.be/gs7otHy4qMg
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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Agrocombutíveis – Geração e Administração da Matriz Energética Sustentável
A preocupação com os impactos ambientais por parte de vários segmentos da sociedade civil tem razão em estar preocupada. A falta de uma política pública definindo as áreas do campo que são produtoras de alimentos e as que são produtoras de agrocombustível levanta uma dúvida, a migração de áreas produtoras de alimentos para oleaginosas voltadas para a industrialização de novas matrizes energéticas.
Sabemos que a agroindústria irá abrir no campo unidades de processamento para a extração de óleo biocombustível, este processo será bem recebido por prefeituras locais, pois as ofertas de empregos, pequenas e médias empresas que são satélites das agroindústrias irão abrir novas unidades, o comércio vai se expandir e com tudo isso novas frentes urbanas serão criadas. O problema é impacto ambiental de todo este processo. Na indústria a geração de fumaças e resíduos sólidos e líquidos. Onde serão armazenados? Como serão tratados? Quem vai fiscalizar? E o tratamento de esgoto, quem fará? Sabemos que todo esse processo, do campo até a cidade consome água, de onde ela será retirada?
O país terá que repensar como implantar esta modalidade de matriz energética, pois existem áreas próprias para plantio e transformação das oleaginosas em combustível. Dentro deste contexto só existe um critério, planejamento de áreas sustentáveis para este fim, o problema são agentes do governo que nada entendem sobre o assunto, ou que sofram e não declinem do apelo corruptivo e a ferocidade do capital nacional e estrangeiro.
Segue reportagem do Globo Rural sobre o tema mostrando impasses no agronegócio da soja:
Foto do texto: Sul de Goiás.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Em tempos de seca em 2012, vejam reportagem do JNacional de 2007, e como choveu neste ano no Norte de Minas, hoje castigado por uma seca.



Desertificação do Nordeste
JORNAL NACIONAL (REDE GLOBO)
DIA: 08.02.21007(QUINTA FEIRA)

Pesquisadores estão reunidos no interior de São Paulo para aprimorar o monitoramento das mudanças climáticas no Brasil - e tentar evitar que algumas regiões se tornem desertos.

Em uma região que já sofre com a seca, qualquer alteração no clima pode ser devastadora. Na previsão mais otimista, o Nordeste brasileiro deve ter nas próximas décadas um aumento de um a três graus na temperatura e uma queda de 15% no volume de chuva.

Isso significa que boa parte da região pode entrar em um processo de desertificação, isto é, passar a ter características semelhantes a dos desertos.

As áreas não serão cobertas pela areia, mas podem se tornar inviáveis para a agricultura e a pecuária, dificultando a sobrevivência dos moradores.

“A agricultura já é marginal, ela pode ser modernizada, mas ela não será o futuro do Nordeste”, diz Carlos Nobre, pesquisador do Inpe.

A área que inclui o norte de Minas Gerais e do Espírito Santo mostra que os nove estados do Nordeste do país podem ser atingidos pela desertificação. Em algumas partes do Nordeste, a situação deve se agravar.

"Uma recuperação do solo levaria muito tempo. Seria necessário investimentos altíssimos”, avalia o professor da UFRPE, Hernan de Pereira.

Para que o processo de desertificação não seja observado tarde demais e haja tempo para se tomar medidas preventivas, pesquisadores de diversas instituições ligadas ao meio ambiente estão reunidos para montar um sistema de alerta de períodos críticos de seca.



UMA REFLEXÃO CRITICA:


O SEMI-ÁRIDO E SUA FORMAÇÃO CLIMATOLOGICA:

De fato, na realidade, os ciclos de estiagens no Nordeste do Brasil, e de possuir um clima sem-árido, não advem das Mudanças climáticas... Vem talvez, ainda desde da formação do ciclo Hidrológico da biosfera terrestre, numa Idade geológica remota, que o Semi-árido do Brasil, tem este comportamento climatológico adverso... Ao meu vê, devido sua localização geográfica, por estar “Distante” das Frentes Frias, advindas do Pólo Antártico.. E como também, do clima úmido da Amazônia... Além de ter uma topografia acidentada, cheia de altos e baixos(serras e várzeas)... Aonde as serras, funcionam como barreiramento das massas úmidas das convergências intertropicais, afora também, que sua formação de seu relevo superficial, em grande parte(Cariri e Curimataú Paraibano, Agreste Pernambuco, Cariri Cearense e na Chapada do Apodi e Seridó Norte Rio Grandense), apresenta na sua formação, solos de “Formação Cristalinos...”, ou seja, solos com altos teores de salinidades, inadequados para germinação de vegetação...
Neste caso, não existindo a vegetação, diminui sensivelmente, a evapotranspiração nestas citadas regiões...Que por via de conseqüência, vem diminuir seus índices pluviométricos...Outro fator preponderante de tudo isto, é que estas regiões de solos de rochas cristalinas aflorantes, durante o dia, a insolação destas microrregiões nestes solos cristalizados, aquecem, inexoravelmente, as suas troposferas, dissipando deste modo, a formação de chuvas...Um exemplo disto, são os baixíssimos índices pluviométricos da cidade de Cabaceiras na Paraíba, que tem em média 250mm de chuvas anual, conhecida como a cidade mais seca do Brasil...

E das Várzeas, aonde possuem relativas altas pressões atmosféricas, que em parte dissipam as formações de chuvas, devido à troposfera(camada responsável pela condensação das chuvas), estarem numa altitude mais elevada... Ou em tão, devido aos ventos alísios quentes e secos, vindos de alguma semi-atividade de “vulcões”, localizados na América do Sul Ocidental, para ser mais preciso, do extremo sul Chileno, na Patagônia, até ao extremo norte do Equador...

Entretanto, as “Mudanças Climáticas”... Causadas pelo Aquecimento Global e/ou Efeito Estufa, decorrem das Grandes emissões de gases poluentes, jogados na atmosfera terrestre, pelas ações antrópicas... Indubitavelmente, vem também, acelerando e acentuando este quadro de semi-áridez, em todos os ecossistemas da biosfera terrestre, especificamente, o semi-árido do Nordeste do Brasil... Quase, como efeito “Dominó”... Até por que, as Mudanças Climáticas, tem seus “Efeitos e Causas” dentro de uma escala planetária...


Todavia, ao meu vê, o Efeito Estufa, tem seu lado “Positivo”... Apesar de todos os efeitos maléficos causados por este efeito estufa ao meio ambiente e à humanidade, provocado pelo próprio homem, existe uma luz no final do túnel... Com o aquecimento global, haverá degelo das calotas polares, que, por via de conseqüência, aumentará a liquefação das suas massas polares (frentes frias) diminuindo suas densidades, devido aumentarem suas gasosidades, decorrentes dos aquecimentos dessas referidas massas polares, dinamizando sua fluidez no deslocamento periódico dessas referidas frentes frias, para os seus continentes adjacentes. Portanto, são essas já conhecidas frentes frias que levam chuvas para muitos ecossistemas do nosso planeta.

É interessante observar, também, que o aquecimento global estar causando degelo das geleiras continentais e geleiras de montanhas... Então, os degelos dessas mencionadas geleiras, drenarão (irrigarão) suas respectivas regiões, tornando-os, seus microclimas mais úmidos. Por conseqüência, criando um clima, favorável à formação de chuvas... Um exemplo, mais palpável de tudo isto, mencionado anteriormente(degelo das calotas polares, degelos de geleiras continentais e de montanhas)...
Vem, desde 2002, aumentando consideravelmente, em muitos ecossistemas da biosfera terrestre, os seus índices pluviométricos... Aonde, como por exemplo, só em Jan/2004 no semi-árido do Nordeste do Brasil, choveu em torno de 500 mm, 10(dez) vezes sua média histórica, que é de somente 50mm...Pelo visto, dando a este sofrido semi-árido nordestino brasileiro, um certo conforto, concernente aos seus recursos hídricos...Se assim, não tivesse sido ocorrido, certamente, estariam os recursos hídricos nordestinos, à beira de um colapso...

E que agora mais recentemente(Jan/fev/2007), nunca choveu tanto, como vem chovendo no Norte de Minas Gerais(região esta contida dentro do polígono das secas)....E que por sinal, o Rio são Francisco, veio transbordar o seu leito normal em até 7 metros...

PEDRO SEVERINO DE SOUSA
ESCRITOR DO LIVRO:
ÁGUA : A ESSÊNCIA DA VIDA
(
www.aguapss.rg3.net)
João Pessoa(PB), 08/02/2007

Leia no 
www.google.com.br,
“PEDRO SEVERINO DE SOUSA”
Charge é uma tirinha e ou quadrinho curto que através do humor propõe ao leitor uma reflexão sobre a realidade. Segue abaixo algumas charges sobre meio ambiente. Leia e reflita. Boa Leitura!















































segunda-feira, 27 de agosto de 2012

NOTÍCIA JORNAL O ESTADO DE SÃO PAULO

JULIANA DEODORO - Agência Estado
A cidade de São Paulo mudou muito desde que o colégio Mater Dei, nos Jardins, foi inaugurado, há 50 anos. E, no aniversário da instituição, os alunos celebraram essas diferenças em uma mostra comemorativa sobre sustentabilidade, cultura e tecnologia na capital paulista.
Os trabalhos, apresentados no último sábado em uma festa na escola, foram criados por alunos de todas as séries, do ensino fundamental ao médio e teve a colaboração de funcionários e professores. "Os estudantes pesquisaram como era a cidade nos anos 1960, passando por temas como medicina, esporte, sistema viário e paisagem urbana", conta o diretor da escola, Sílvio Gomide. "O interessante é que tiveram de consultar os avós e perguntar, por exemplo, como era a Avenida Paulista na época deles."
Segundo Gomide, a ideia de focar os trabalhos na sustentabilidade partiu do próprio interesse dos alunos pelo tema. "Essa geração está muito ligada nisso, eles discutem coleta seletiva, aquecimento global e consumo responsável dentro das salas de aula."
Uma das iniciativas desenvolvidas pelos estudantes do ensino médio para a mostra pode servir de exemplo para outras instituições. Os alunos mudaram todo o sistema de coleta de lixo da escola, de forma a facilitar o recolhimento feito pela Prefeitura. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Notícias relacionadas:


Notícia postada por Genésia Tanaka Maduro 

Gelo do Ártico derrete a nível recorde, dizem cientistas


Gelo do Ártico derrete a nível recorde, dizem cientistas
Jornal Folha São Paulo
27 de agosto de 2012 | 14h 50

AE - Agência Estado
Os cientistas informaram nesta segunda-feira que a plataforma de gelo no Oceano Ártico derreteu para níveis recordes no verão (boreal) deste ano, que teve um excesso de calor. O Centro Nacional de Dados sobre a Neve e o Gelo (NSIDC, pela sigla em inglês), dos Estados Unidos, informou que a plataforma de gelo no Ártico foi a reduzida a 4,10 milhões de quilômetros quadrados (1,58 milhão de milhas quadradas), e deverá ter um derretimento ainda maior nas próximas semanas. Segundo o NSIDC, isso supera o recorde de derretimento da plataforma registrado em 2007, quando o gelo foi reduzido a 4,17 milhões de quilômetros quadrados no Oceano Ártico. Os dados são baseados em imagens feitas por satélites desde 1979.
O cientista Ted Scambos, do NSIDC, disse que o aquecimento global pode ser em parte responsabilizado pelo derretimento do gelo. Os cientistas dizem que a plataforma de gelo do Oceano Ártico - que é água do mar congelada - ajuda a moderar e tornar mais brandas as temperaturas no planeta e é crucial para a sobrevivência de alguns animais, como os ursos polares. A plataforma de gelo da Groenlândia também registrou um recorde de derretimento neste ano.
As informações são da Associated Press.

Notícia postada por Genésia Tanaka Maduro

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Consequências do Aquecimento Global - Nordeste Brasileiro


Ao contrário do que muitos pensam, a seca não atinge toda região nordeste. Ela se concentra numa área conhecida como Polígono das Secas. Esta área envolve parte de oito estados nordestinos (Alagoas,  Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe) e parte do norte de Minas Gerais. 
Causas da Seca

As principais causas da seca do nordeste são naturais. A região está localizada numa área em que as chuvas ocorrem poucas vezes durante o ano. Esta área recebe pouca influência de massas de ar úmidas e frias vindas do sul. Logo, permanece durante muito tempo, no sertão nordestino, uma massa de ar quente e seca, não gerando precipitações pluviométricas (chuvas).

O desmatamento na região da Zona da Mata também contribui para o aumento da temperatura na região do sertão nordestino.

Características da região

- Baixo índice pluviométrico anual

- Baixa umidade;
- Clima semi-árido;
- Solo seco e rachado;
Vegetação com presença de arbustos com galhos retorcidos e poucas folhas (caatinga);
- Temperaturas elevadas em grande parte do ano.

Seca, fome e miséria: um problema social

A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água
, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Desta forma, a seca provoca a falta de recursos econômicos, gerando fome e miséria no sertão nordestino. Muitas vezes, as pessoas precisam andar durante horas, sob Sol e calor forte, para pegar água, muitas vezes suja e contaminada. Com uma alimentação precária e consumo de água de péssima qualidade, os habitantes do sertão nordestino acabam vítimas de muitas doenças.
O desemprego nesta região também é muito elevado, provocando o êxodo rural (saída das pessoas do campo em direção as cidades). Muitas habitantes fogem da seca em busca de melhores condições de vida nas cidades.
Estas regiões ficam na dependência de ações públicas assistencialistas que nem sempre funcionam e, mesmo quando funcionam, não gera condições para um desenvolvimento sustentável da região.

Ações para diminuir o impacto da seca

- Construções de cisternas, açudes e barragens;
- Investimentos em infra-estrutura na região;
- Distribuição de água através de carros-pipa em épocas de estiagem (situações de emergência);
- Implantação de um sistema de desenvolvimento sustentável na região, para que as pessoas não necessitem sempre de ações assistencialistas do governo;
- Incentivo público à agricultura adaptada ao clima e solo da região, com sistemas de irrigação.

Transposição do rio São Francisco

A transposição do rio São Francisco é um projeto do governo federal que visa a construção de dois canais (totalizando 700 quilômetros de extensão) para levar água do rio para regiões semi-áridas do Nordeste. Desta forma, diminuiria o impacto da seca sobre a sofrida população residente, pois facilitaria o desenvolvimento da agricultura na região.


 
A Seca de 2012
A seca que atingiu o nordeste no começo de 2012 foi a pior dos últimos 30 anos. A região mais afetada foi o semiárido nordestino, principalmente do estado da Bahia. Neste estado, cerca de 230 municípios foram atingidos. Municípios de Alagoas e Piauí também sofreram com a falta de chuvas. A seca trouxe muito prejuízo para as principais fontes de renda da região: pecuária e agricultura de milho e feijão. 

Fonte: Projeto Araribá- Geografia 7ºano, Ed. Moderna

Texto postado por Genésia Tanaka Maduro